Estou sendo sabotado no trabalho
Já teve a sensação de que alguém conspira contra você no trabalho, que estão querendo puxar seu tapete, ou que sempre que você começa a decolar algo acontece e você volta a aterrissar? você não está sozinho(a)! Parece até uma frase de auto ajuda não é verdade? Mas ela é mesmo, entretanto, não apenas no contexto psicológico.
Se você está tendo essa sensação ou tem certeza que estão te prejudicando, saiba que você não é o único(a) a passar por este tipo de situação no trabalho. Aos 19 anos do século XXI, homens e mulheres profissionais em diversas hierarquias, estratégica, tática e operacional, passam por uma disputa diária por reconhecimento, status, atenção ou por sentimentos não valorosos como a baixa autoestima, a insegurança e a maledicência.
Citando minha caminhada de 20 anos da experiência profissional, onde o ambiente corporativo é muito competitivo, assisti muitos colegas passarem por esse sentimento de que “há algo de estranho no Reino da Dinamarca”. Existem no ambiente de trabalho todo tipo de colegas, os bons e os maus profissionais, as boas e as má pessoas e, ainda complica um pouco mais porque nem sempre o bom profissional é a boa pessoa ou, o mau profissional é a má pessoa.
Comecei trabalhar aos 13 anos de idade e tão jovem, não entendia muito bem o porque colegas viravam-se uns contra os outros ou, porque gestores demitam aquele colaborador competente e assertivo e menos ainda, entendia o porque existam aquelas pessoas que desejam o insucesso do outro. Por eu ser muito jovem, os adultos não tinham receio de conversar perto de mim sobre suas ideias. Sussurravam sobre como fariam para que o colega ficasse mal com o gerente e coisas do tipo. Achavam que eu não entendia as entre linhas, ledo engano.
Fato é, que por diversos motivos as pessoas acabam estacionando nas suas vidas profissionais perdendo o interesse em si mesmas e, não identificam o que em si pode ser mudado para alcançarem mais resultados, se auto sabotam como profissionais e podem sabotar você por nenhum motivo, apenas porque é o que fazem de melhor. Para alívio de todos, existem outras duas fatias de profissionais no mercado; aqueles que chegaram até ao ponto onde estar, e aquele que buscam os altos cargos estratégicos em multinacionais, por exemplo.
Após identificar esses comportamentos nas pessoas que estavam ao meu redor ainda quando eu nem sabia direito que ali, eu estava dando os primeiros passos da minha carreira profissional, resolvi escolher como exemplo profissional as pessoas positivas que ficavam felizes em ver que seu colega foi promovido, que seu gerente foi elogiado pelo diretor, ou o exemplo daquela gerente que me ajudou a desenvolver-me nas primeiras capacidades profissionais.
Decidi que queria ser como estes profissionais quando eu crescesse, busquei estudar, cursos, livros, entrevistas, seminários e sabia que queria ser como aquelas pessoas que eu admirava, claro que não foi fácil e muito menos de uma hora para outra pois é um estudo contínuo. Todos os dias eu lido com situações técnicas e emocionais no trabalho, que me exigem atitudes diferentes, parafraseando Luiz Fernando Veríssimo, “Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas” contudo, permitem aprimoramento e, esse é o ponto que eu quero chegar neste artigo.
Assim como eu decidi em qual grupo eu queria estar, você também pode se decidir a qualquer momento, se identifique, se analise, veja se suas atitudes estão te levando para o resultado que você deseja, observe as atitudes dos profissionais que você admira, nunca é tarde para começar, estude quem deu certo, quem lutou e como chegou lá, se possível converse com o gerente ou o colega que você admira, e então, decida em qual grupo você quer se destacar como profissional, mas não estacione.
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